(TEXTO “A MEIAS” de Berrinhos e dono)
A Paula faz o favor de ser uma grande amiga nossa.
Conhecedora de animais, sua amiga e protectora, dedica-se a eles depois de cumprir o horário profissional, tratando dos seus (cães e gatos) e dos que lhe são confiados na função de pet-sitter.
São dele as maravilhosas e artísticas fotos que podem ser admiradas nos vários blogs e no Face de ambos.
No que respeita à ocupação com animais, criaram ambos, o Hotel de Animais, para quem vai de férias e queira deixar o seu animal de estimação bem cuidado.
http://www.hotelanimal.blogspot.com
I I
A nossa gatinha Necas não dá descanso à minha “menina” mais nova, a Ritinha, que se fez uma grande gata e ostenta aquela pelagem linda, de vários tons, como só as “tartarugas” possuem.
A Ritinha, cuja “história” da entrada no meu harém já contei ( vide Post 3 em 26 de Fevereiro do presente ano) não só teve uma infância difícil, como não foi bem recebida pela pela nossa Necas (vide Post 4 em -5 de Março de 2010).
Naquele primeiro post está inserido um pequeno vídeo que mostra os “resíduos” das perseguições que a Necas move à “tartaruga” que não é senhora de ter junto dela quaisquer bonecos, cobertores ou “camas” pois a "outra" retira-lhe tudo deixando os objectos espalhados pela casa fora. Sempre que vê a Ritinha, atira-se a ela, obrigando-a a esconder-se.
É ouvir gritos estridentes, sopros e corridas de perseguição até que a Ritinha encontra um abrigo onde se esconde obtendo um período de tréguas. Curioso é o facto de duas outras gatas – a Maria e a Pippy - correrem e atirarem-se à Necas, como que defendendo a calmeirona da Ritinha.
Claro que eu já estou velho para me meter no meio daquelas lutas embora me custe presenciá-las.
Os meus donos já tentaram tudo.
Administração de calmantes, depois de consultas à veterinária, ralhetes à Necas, até colocá-la de castigo isolando-a. Nada resultou.
A Ritinha passa a vida confinada a um estreito espaço por detrás de um frigorífico. Não pode deitar a cabeça de fora sem que a Necas se atire a ela. Por vezes consegue sair do esconderijo e fica agachada debaixo da cama dos nossos donos.
É uma "marcação cerrada" que não tem explicação.
A Ritinha, dado os seus medos dificilmente se adaptaria ou seria uma boa companhia para desconhecidos. Fora de hipótese a saída.
Todos os amigos da família estão ao corrente do problema, e temos vivido na esperança de algum nos poder dar uma dica sobre como proceder. A consulta na Net, sobre aquele tipo de comportamento em bichanos, nada adiantou.
Foi então que “apareceram" a Paula e o Tiago.
Os laços de amizade que nos unem têm proporcionado alguns serões em nossa casa e num deles a Paula teve oportunidade de assistir a todas às peripécias que atrás relatamos.
De imediato se ofereceu para albergar temporariamente a Necas no Hotel, de forma a que a Ritinha pudesse finalmente abandonar a vida de prisioneira e recuperar do “stress” a que tem sido sujeita.
Agradecidos agarrámos de mãos ambas a oportunidade que nos era oferecida pensando todos que, quando a Necas regressasse, a situação evoluísse na expectativa que a Ritinha, depois de marcar o terreno e depois de gozar o espaço que lhe é oferecido, viesse a fazer frente à sua perseguidora e eventualmente terminar com o ambiente de animosidade.
Foi assim que durante um mês a “tartaruga” gozou de liberdade plena e…
…tivemos de regresso o contacto da bichana …
I V
Quando a Necas regressou vimos goradas as nossas expectativas do problema estar resolvido depois do primeiro dia que nos deu algumas esperanças, pois a Necas parecia alheada da presença da Ritinha. Engano... tudo retornou ao anterior "status".
Cândido e Berrinhos
Blogs da Paula
http://www.variasformasdearte.blogspot.com/
http://www.secretsdelalune.blogspot.com/
Blogs do Tiago
http://www.olhares.com/tbrdon3
http://www.maiz1blog.blogspot.com/