quinta-feira, 3 de junho de 2010

(23) TEMPERATURA AUMENTA…SEDE APERTA!

Olá amigos.
O Berrinhos cumprimenta-os e agradece “a visita”.
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A “Maria” (post 21) há muito concluiu que, contribuindo para o aumento da factura da “luz” e portanto das despesas fixas (?), deixava de ser “mimada” com uma guloseima que adora: mousse da “Gourmet”, (passe a publicidade) quer seja peixe, vaca ou galinha.
Interesseira - como todos os gatos – quando se apercebeu que tinha mais prejuízo que lucro, parou com a manifestação. Parva…?...!

Agora sou estou eu que estou mais uma vez na “berlinda” e já me consideram accionista da EPAL.
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Com o calor, que ultimamente tem aumentado, a água que me (nos) colocam no “bebedouro” vai aumentando de temperatura mesmo que mudada com frequência.
Provando uma vez mais a minha superior inteligência, sou o único “felpudo” cá em casa que, desde muito novo e sem qualquer ensinamento, bebo água directamente da torneira do “bidet”, acessório de casa de banho muito “mal visto” por muitos humanos nomeadamente “tugas” e não só - já ouvi dizer que há Países onde os mesmos foram abolidos… os bidets… não os tugas.
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Para suavizar o seu aspecto inestético os “bidets”, cá em casa, têm todos tampa. Assim fica aumentada a sua área de utilização não servindo apenas como: bidet a low-mounted plumbing fixture or type of sink intended for washing the genitalia, inner buttocks, and anus!!!. Pela designação em inglês já percebem porque os anglo-saxónicos não querem nem entendem o uso do mal amado “bidet”.
NOTA: O meu dono é adepto ferrenho do “bidet”. Adora o “banho tcheko-tccheko”. Consta que exigiu a colocação de um daqueles objectos na casa de banho para homens, na altura da construção numa Dependência bancária que ele “inaugurou”. Para que conste: apesar do bidet ele também toma duche diariamente! Considera simplesmente que o “bidet” tem préstimo e funcionalidade específicas.
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Com tampa, o “bidet” serve também para colocar frascos, malas de senhora, rolo de papel higiénico a aguardar colocação substituindo a tampa do autoclismo…, escadote para abrir a janela (só para a minha dona, pois o meu dono tem 1,88m de altura e pesa 118 kilos – despido!). Para mim a tampa é um indispensável apoio que permite chegar-me à torneira sem molhar as patas. G’anda invenção! Altamente!
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Como prova, caso mais tarde seja negada a minha colaboração com a EPAL, até fui filmado quando me dessedentava (saciava, matava a sede, refrescava: in Wikcionário).
Lá mais para o fim, em baixo, o referido clip de vídeo que também se encontra no Álbum, link no título.
Miaus e ron-rons para vós todos do
Berrinhos








NOTA DO ESCRIBA:




Confirmo tudo o que atrás ficou revelado! A verdade não pode ser escamoteada. Inclusive e principalmente as incidências perniciosas nas despesas fixas.
Acrescento ainda que o Berrinhos demora um ror de tempo a beber água.
Desconfio que tenha um estômago com capacidade suficiente para albergar tanta água como a de um tsunami originado por um terramoto “nota” 10 nas escalas richter mais mercalli não forçosamente por aquela ordem.
Como não aguento estar todo o tempo junto a ele enquanto bebe, recorro a truques que, no final, não resultam, tipo deixar as luzes da casa de banho e do corredor acesas, ou a telefonia da casa de banho em altos berros.
E lá fica a torneira aberta. Por vezes por largo tempo. A EPAL agradece mas devia aplicar multas. Ui! Esta foi infeliz! Coitado de mim…

Lembro-me então das minhas críticas quando vejo bocas-de-incêndio e tubagens danificadas a verter para a via pública, jardins da cidade serem regados em dias que chove copiosamente ou de água a ser atirada para fora da área dos monumentos “ornamentados” com repuxos gigantescos contrastando com a publicidade paga, na TV, redimindo o “criminoso” caseiro ao voltar atrás para fechar a torneira que deixou aberta por momentos. Onde andará naqueles momentos o CML António Costa? Será ele o “assassino”?


O Berrinhos, esteja eu em casa onde estiver, aparece para me “conduzir” ao “Bidet”. Primeiro mia, e se eu não me despacho, berra!!! - era assim em “miúdo”, razão do nome com que o baptizámos – e quando me levanto, dirige-se à casa de banho e salta para a tampa do tal acessório sanitário e aguarda que lhe abra a torneira.
Ultimamente, de em vez quando (vá lá saber-se porquê), acaba de beber e emite um miado que passei a interpretar como “aviso” de estar devida e totalmente saciado. Entusiasmado, corro para ele e ainda antes de fechar a torneira passo-lhe várias vezes a mão pelo dorso querendo convencer-me que ele com tanta “graxa” passará a alertar-me, ao mesmo tempo que o premeio com o monólogo:
- Boa! Obrigado Berrinhos!– repito pelo menos 20 vezes não esquecendo o afago…
ALÔ! Júlio de Matos…

Deve ser uma visão no mínimo surrealista, que felizmente ninguém tem a possibilidade de testemunhar. Mas juro que é verdade! Há ocasiões – o líquido saber-lhe-á melhor? - que ele me “avisa” para fechar a água!
Só ainda não descobri como fazer para que ele o faça sempre.
Mas hei-de conseguir!
Obrigado pela vossa compreensão.
O escriba do Berrinhos,
Cândido



(Berrinhos contribui para a facturação da EPAL)


2 comentários:

  1. DE Setúbal, fala Xarroque!
    Apá Berrrinhos fiquei assombrrado com a forrma como bebbes àgua do bidé, é muita naice.
    Alembrreime que podias virre a Setúbal parra agente aprrender contigo. Prreparravate uma assada de esquilhas daquelas que pingam no pão, porque aqui o Xarrroque não papa daquela porrcarria que os espanhóis impingem parra cá , pois são sarrdinhas cheias de prrodutos para nã aparrecerr os olhos verrmelhos.
    Agorra há uma coisa, aqui o soce nã bebe água. Eu ponho os queixos numa torrneirra de cerrveja e tu trreinas o menino.
    Se tudo correrr à manêrra levas uma teca de esquilhas porrque com 118 quilos o teu dono prrecisa de encherr a malvada.
    Já agorra diz lá quantas camas o teu dono já atirrrou parra o jarrdim das tabuletas. Deve serr o melhorr cliente do Ikea.
    Ouvi dizerr que o Pirrolito perrdeu os bogalhos e agorrra passa-se a chamarr Gasosa.
    Uma testinha
    Xarroque

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  2. Caro Neves,

    O filme está feito com muita categoria, mas, o trabalho de língua do Berrinhos é magnífico.

    Um abraço,
    Rosário Gomes

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