(17) MINHA DONA É A MAIOR! OBG. - PARTE 1

Nelinha…nós, os “bichos”, como te agradecemos…!

Adora animais e desde sempre foi uma defensora acérrima dos seus direitos.

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Com a idade tornou-se quase “fundamentalista”.

Recusa-se a comer determinados pratos confeccionados com carne. Não tendo força suficiente para enveredar exclusivamente por comida sem qualquer tipo de animal… passou a orientar a sua “dieta” para a área piscícola.

Dos mamíferos apenas os mais corpulentos ainda lhe passam pela goela, embora com dificuldade.

Ou seja… os animais marinhos passaram a estar presentes no seu prato com grande assiduidade.

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Já vão muitos anos, teve um grande desgosto com o falecimento do seu amigo de quatro patas.

Era um cão.

Um Setter dourado…

Dos gatos tinha aquela opinião “normal” de quem não percebe “pevas” de felinos.
Depois de conhecer o meu dono, tantas vezes o ouviu falar dos seus dois gatos, que um dia resolveu fazer-lhe uma surpresa.
Deixou-o a dormir num Sábado de manhã e foi comprar um lindo bichano. E

ste! Eu! Este belo exemplar.

A minha dona escolheu-me porque, quando olhei para ela e lhe reconheci um olhar doce e hesitante sobre qual deveria levar já que não nos podia comprar a todos, eu não hesitei, pulei por cima dos meus manos, exibi-me e ela ficou rendida aos meus encantos.
Reconheço que na altura (…e por pouco tempo!!!) parecia um ratinho fugido à chuva. Era quase branco. No outro dia vi a foto e assustei-me. Até pensei que me estavam a enganar. Albino???

(Eu, Berrinhos, vindo ao Mundo havia poucos dias)

Rapidamente me tornei num magnifico animal que, ainda agora e mau grado o peso da idade, vale a pena, merece (!) ser apreciado. Podem confirmar no Album, link no título.
Continuando…
Meu dono acordou quando eu, pouco mais que recém-nascido, fui depositado sobre a sua cama onde ele ressonava desaustinadamente – há dezanove anos ressonava mais melodiosamente do que na actualidade.

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Passado anos, uma linda gatinha (a Pimpinha!) caiu da nossa varanda e desapareceu, até hoje…

(Pimpinha)

Todas as acções que minha dona desenvolveu na procura da bichana levaram-na a contactar, a conhecer e a reconhecer as acções meritórias de Associações de Apoio a Animais e inúmeras pessoas que dedicam a sua vida a resgatar animais abandonados, para além de Clínicas que apoiam graciosamente aqueles movimentos quer associativos quer de cidadãos anónimos.
Também conheceu, in loco, Canis e Gatis de abate, dos quais guarda penosas recordações que prefere esquecer.
Deixando-se envolver pela experiência adquirida com aqueles contactos, iniciou uma intensa “cruzada” na busca de adoptantes para gatos e cães abandonados ou de ninhadas que (lhe) são propostas para adopção.
Termina aqui a primeira parte, minha homenagem dedicada à minha dona.
Agradecendo a vossa compreensão, recebam muitos miaus do
Berrinhos